quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PROPOSTA DE TROCA: IDOSOS POR RECLUSOS

Liberdade condicionada [Gruta de Hércules - Marrocos]
O texto não é meu nem invejo quem o escreveu e por isso mesmo vou aqui publicar para que todos possamos, também, reflectir sobre o assunto e perceber como, entre linhas e em toda a mensagem, a autora desta sugestão apenas e só nos leva a pensar como invertidas estão as prioridades e o bem-estar...

A verdade, nua e crua, é simples de se concluir: neste texto somos confrontados com uma realidade que é triste e conhecida de todos e, em época de crise e de cintos apertados, como a que vivemos, seria uma boa e justa forma de os políticos poderem acenar com algo de bom e útil que fizessem com os nossos impostos... 
Esta mulher, pelo alerta e pelo coração que "deposita" na mensagem que passa, merecia ganhar um prémio!

"UMA IDEIA A EXPLORAR?...

Colocar os nossos idosos nas cadeias, e os delinquentes fechados nas casas dos velhos .
Desta maneira, os idosos teriam todos os dias acesso a um duche, lazer, passeios.
Não teriam necessidade de fazer comida, fazer compras, lavar a loiça, arrumar a casa, lavar roupa etc.
Teriam medicamentos e assistência médica regular e gratuita.
Estariam permanentemente acompanhados.
Teriam refeições quentes, e a horas.
Não teriam que pagar renda pelo seu alojamento.
Teriam direito a vigilância permanente por vídeo, pelo que receberiam assistência imediata em caso de acidente ou emergência. E tudo isto sem pagar um tusto!

As suas camas seriam mudadas duas vezes por semana, e a roupa lavada e passada com regularidade.
Um guarda visitá-los-ia a cada 20 minutos e levar-lhes-ia a correspondência directamente em mão.
Teriam um local para receberem a família ou outras visitas.
Teriam acesso a uma biblioteca, sala de exercícios e terapia física/espiritual.
Seriam encorajados a arranjar terapias ocupacionais adequadas, com formador instalações e equipamento gratuitos.
Ser-lhes-ia fornecida gratuitamente roupa e produtos de higiene pessoal.
Teriam assistência jurídica gratuita.
Viveriam numa habitação privada e segura, com um pátio para convívio e exercícios.
Acesso a leitura, computador, televisão, rádio e chamadas telefónicas na rede fixa.
Teriam um secretariado de apoio, e ainda Psicólogos, Assistentes Sociais, Políticos, Televisões, Amnistia Internacional, etc., disponíveis para escutarem as suas queixas.
O secretariado e os guardas seriam obrigados a respeitar um rigoroso código de conduta, sob pena de serem duramente penalizados.
Ser-lhes-iam reconhecidos todos os direitos humanos internacionalmente convencionados e subscritos por Portugal.

Por outro lado, nas casas dos idosos:
 
Os delinquentes viveriam com €200 numa pequena habitação com obras feitas há mais de 50 anos.
Teriam de confeccionar a sua comida e comê-la muitas vezes fria e fora de horas.
Teriam que tratar da sua roupa.
Viveriam sós e sem vigilância.
Esquecer-se-iam de comer e de tomar os medicamentos e não teriam ninguém que os ajudasse.
De vez em quando seriam vigarizados, assaltados ou até violados.

Se morressem, poderiam ficar anos, até alguém os encontrar.
As instituições e os políticos não lhes ligariam qualquer importância.
Morreriam após anos à espera de uma consulta médica ou de uma operação cirúrgica.

Não teriam ninguém a quem se queixar.
Tomariam um banho de 15 em 15 dias, sujeitando-se a não haver água quente ou a caírem na banheira velha.
Passariam frio no Inverno porque a pensão de €200 não chegaria para o aquecimento.

"Vale a pena pensar(mos) nisto..."
O entretenimento diário consistiria em ver telenovelas e a Fátima e Goucha na televisão".

 
Digam lá se desta forma não haveria mais justiça para todos?
Vale a pena pensar nisto... 
Talvez amanhã, quando lá chegarmos, possamos dizer, orgulhosos, que soubemos contribuir para mudar o estado das coisas...!?




quarta-feira, 10 de agosto de 2011

PELÍCULA INVERTIDA

Mais forte e implacável - mesmo que assustador, também!
É tempo de inverter a página e seguir com as jornadas do dia-a-dia que completam o campeonato da vida onde todos jogamos, uns na Liga principal, outros em Ligas inferiores, é certo, mas com a certeza de que independentemente do palco, todos jogamos.


Quando escrevo "inverter" é isso mesmo que quero dizer e não se confunda com a intenção de se "virar a página", pois é sempre mais rica a experiência de se olhar para as coisas (a mesma vida, os mesmos lugares, as mesmas pessoas...), sob um prisma diferente, do que apenas deixá-las para trás, como que esquecidas ou ali, à disposição, para que se remexa sempre que bem se entenda, como forma de voltar atrás a qualquer momento, como num livro, afinal, que podemos folhear para a frente ou para trás.


...um bom repelente ou um tiro de canhão...
Inverter a posição e fazer de forma diferente, é, afinal, uma missão nobre e destemida. O cenário é o mesmo, mas a vista... é muito diferente.

Novas e renovadas energias, mesmo que a conta-gotas, ou apenas e só a conformação de que neste palco onde actuamos, umas vezes se ganha e outras se perde, umas vezes se brilha e outras se está no escuro, mas que de uma forma ou de outra, queiramos ou não, continuamos a ser nós os principais actores (ou jogadores) e temos mesmo de saber manter essa posição, esse "estatuto" e sabermos ser a vedeta, a estrela mais cintilante. Há que afastar os ímanes que atraem a desgraça e sabermos besuntar-nos com um bom repelente que a mantenha longe!



"...paciência: vão ter de gramar comigo..."
Aos que nos querem bem e se preocupam e nos ajudam numa das múltiplas facetas desse verbo tão lato e onde cabem tantas acções, o meu obrigado e a promessa de que podem continuar a contar comigo e que a cada dia "me vou devolver" àquela pessoa confiante, forte e vencedora que terão conhecido e de quem gosta(va)m.


Aos outros, sejam lá quem for, que me queiram ver menos bem e ou na merda... paciência: vão ter de continuar a gramar comigo!

Pode nem parecer possível, mas talvez, além de loira e linda, ela fosse também uma pensadora e pelo menos uma vez disse algo que agora vou usar: "Acredito que tudo acontece por um motivo. As pessoas mudam para que possamos ser capazes de deixá-las para lá... As coisas dão mal para que possamos aprender a apreciá-las quando estão boas. E, às vezes, coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem"... (Marilyn Monroe).