quinta-feira, 28 de março de 2013

T ZERO PARA BEBÉS


Hoje fui visitar o meu bebé!
Lá estava ele, envolvido no pequeno mundinho dele, como se aquilo fosse... toda a existência possível e imaginável!
Lá estava ele, entretido a dar pontapés e a esbracejar e a esconder a cara, tudo, como se só ele dominasse a existência da vida centrada na minúscula barriga da mãe e canalizada apenas e só pelo cordão umbilical que o liga à mãe e a tudo o que nos rodeia.

Do lado de fora, o de cá, via-mo-lo embasbacados, como se nada mais existisse à volta, nem problemas, nem trânsito, nem ruído... apenas aquele bebé ali dentro, num minúsculo T0 que ocupa à vista de um ecógrafo que se reflecte num monitor que não tem, sequer, 100 polegadas, mas que para aquele bebé, o meu, parece tratar-se de um mundo inteiro e só dele! Um porto de abrigo. (...)

E nós, do lado de cá, embasbacados, ainda como se nada mais existisse à volta, sorriamos sem sentido ao ouvir a médica tecer comentários e palavras dirigidas ao bebé como se ela fizesse os comentários mais hilariantes no momento, quando, na verdade, a graça, essa, era toda e só para esse bebé que aí vem.
Ainda que de forma estranha e a requerer treino e hábito, a associação "o papá" ou "o pai do bebé", vai ganhando cada vez mais espaço de afirmação, afinal, de facto, está mesmo para acontecer!!

Hoje fui visitar o meu bebé e a páginas tantas, numa ampliação do rostinho dele para que a mãe o visse e percebesse a forma da boca, o bebé, manifestou-se e pelo movimento dos lábios, pareceu dizer... "papá"! Delírio? Talvez, mas a opinião foi partilhada e discutida entre "papá" e, eventualmente, "papa", apenas... mas nada me vai convencer que em vez de ficar feliz por me ter ali, à vista ampliada, ele, o bebé, apenas se lembrasse de querer comer, quando tem todo o alimento bem ali, na barriga da mãe, no T0 mais confortável que poderia desejar ter!

Sim, é apenas "o bebé", sem importar que seja menino ou menina. E para ser "apenas o bebé", foi preciso vencer a moda e as tendências a quem teimosa e estoicamente - para os dias que correm -, vergámos com a convicta afirmação de que não queríamos saber o sexo para, no fundo, saborearmos mais e melhor a surpresa do nascimento.

Hoje, com vinte semanas, fui visitar o meu bebé a quem  já se notam as formas perfeitas de gente que se forma e ganha vida a cada dia que passa...!

terça-feira, 12 de março de 2013

BENTO XVI: PAPA, PAPISTA OU PAPÃO?

"...já não me apetece ser Papa!"
Não posso deixar de desconfiar. Não posso!
Vivo num país onde tudo se questiona e nada é o que parece ou quem parece ser. Seguindo esta lógica só posso, tenho esse direito, questionar esta estranha "demissão Papal"...
 Ora... se o tipo é mais do que um Rei, é a representação oficial de Deus na Terra, tem milhões de seguidores e... de repente, assim do nada, desiste? Mais, não diz que vai desistir, simplesmente informa que acabou, quase da noite para o dia, simplesmente, acabou! Também não se deu a grandes explicações; confirmou que não estava doente, já deu algumas provas de que não está senil e que fisicamente até está capaz de se manter... mas... desiste. Simplesmente assim: "puf"! "Hoje acordei e já não quero ser Papa!"

O cenário é tanto mais bizarro se atendermos ao facto de este Papa suceder a um outro que mais parecia português, colado que estava ao cargo que assumia, mas que mesmo doente, antes disso, baleado inclusive, e que morreu Papa e servo da Igreja, afinal, o ponto mais alto da vida de um Homem que se entrega a Deus.

Em tudo e com tudo isto me faz mais confusão ainda, aceitar, apenas, que Bento XVI ou Joseph Ratzinger, como se prefira, depois de "tocar" o Céu dos Homens, ser Deus na Terra, simplesmente... desista!?
E não, não engulo essa ideia de que faz parte dos votos que um dia terá feito de saber abdicar e ser desprendido de todos e quaisquer bens materiais porque também me recordo de ele ter vendido o VW Carocha que tinha como viatura antes de ser Papa e o carro na altura ter sido mais valorizado por ser do "novo Papa"...

Aliás, com a história do Conclave que vai levar à nomeação do mais um Papa ainda antes da Páscoa - provavelmente já amanhã -, está a ser desviada toda a atenção e esclarecimentos sobre a decisão de Bento XVI... O mundo ouve todos os dias falar da nomeação do novo Papa, mas ainda ninguém soube ao certo porque razão Bento XVI anunciou, renunciou e saiu de cena em apenas... 17 dias.

Saudação... Nazi ou Cristã?
Sou de Portugal, este cantinho à beira-mar (onde se calhar ainda veremos o agora Papa Emérito trocar os luxos de Castel Gandolfo pelas Termas do Luso ou do Gerês, que dizem ser boas para o reumático...) e como português sei que só posso acreditar em 2% do que ouço e 3% do que vejo nas notícias; 80% é falso ou fantasiado e os restantes 15% fazem parte do imaginário.

Nesta natural condição de descrença e desencanto com as figuras públicas que outrora seriam exemplos para todos nós, tenho então o natural direito de questionar esta decisão súbita deste senhor que abdicou de ser Rei dos reis.

Num conjunto de teorias, acredito, isso sim, que houve algo do passado dele que surgiu e foi colocado em causa. Algo que a ser revelado certamente viria a abalar a estrutura da Igreja, mais do que a ele próprio, o Papa. O pior de tudo é que essa verdade escondida vai ficar guardada e só daqui a muitos anos será do domínio público.

Mais um segredo da Igreja
Mas... o que foi que ele fez? Qual será a chantagem que o obrigou a renunciar?
A Igreja, todos sabemos, é especialista em segredos, crimes, subornos, intrigas e toda a espécie de jogadas sujas que possamos imaginar, por isso mesmo não é fácil enquadrar o cenário em que Joseph Ratzinger terá estado envolvido.
 Ou... - epá! Isso é ainda pior!! - ou terá mesmo sido Bento XVI quem se envolveu em algo que não deveria?

Sexo? Drogas? Pedofilia? Não.
Tem de ser algo maior. Bem maior!
Por sexo e pedofilia já a Igreja se habituou a responder e evitar todas as provas e acusações.
Por drogas até seria divertido, mas não seria grande novidade se fosse algo que Ratzinger tivesse experimentado em 1969.
 Mas já o que ele possa ter feito pelos anos entre 1939... a 1944... já isso... me deixa mais curioso...
Sim, ou não se sabe que Bento XVI foi a máscara que Joseph Ratzinger, um militante do regime Nazi de Hitler, escolheu para usar enquanto infiltrado no Vaticano?
A versão conhecida é de que ele desertou do exército alemão e terá depois abraçado a Igreja...
A versão conhecida nega que o agora Papa Emérito tenha participado no extermínio de milhões de judeus, a principal marca deixada pelo regime de Adolf Hitler durante a II Guerra Mundial...
As versões conhecidas levam a pensar num homem dedicado a Deus, mas... e a versão escondida?
De que nos relatará esse outro lado da história?
Quem é afinal e que segredos carrega Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI?