Mais do que materiais, as diferenças maiores estão na atitude |
É sempre mais fácil quando se divaga entre razões alheias e despidas de conhecimento, quando se tiram conclusões precipitadas e se invocam pseudo teorias de (in)justiça social para se justificar o que uns terão a mais do que outros e lamentar a sorte de uma vida toda ela espelhada na ponta de um dedo acusador que só reflecte, na verdade, uma corroída inveja e muita frustração às vezes, até, com requintes de malvadez sobre o que uns terão a mais do que outros...
A tal diferença entre ricos e pobres tantas vezes realçada num verdadeiro fosso entre as duas margens...!
Mas é falso!
Na verdade, os ricos não são ricos apenas por terem mais dinheiro, mas por saberem estar e por terem um espírito totalmente diferente dos pobres. Naturalmente, por terem essa forma de estar "diferente" a consequência, inevitavelmente, acaba mesmo por ser.... ter mais dinheiro. Senão veja-se:
O
rico acredita que pode moldar o seu
destino. O pobre acredita que o destino acontece.
O
rico assume o compromisso de ser
rico. O pobre gostaria de ser rico.
O
rico entra no jogo do dinheiro para
ganhar. O pobre entra no jogo do dinheiro para não perder.
O
rico usa juros a seu favor. O
pobre usa juros contra ele mesmo, porque quer tudo para agora.
O
rico admira pessoas ricas e as toma
como exemplos. O pobre detesta pessoas ricas e as toma como exemplos de
mau carácter.
O
rico aproxima-se de indivíduos
bem-sucedidos. O pobre prefere amigos que, como ele, passam dificuldades
financeiras e são fracassados.
O
rico diz “como posso ter isto”? O
pobre diz “não posso ter isto”.
O
rico estuda investimentos e faz
planos. O pobre diz que “não tem tempo para estas coisas”.
O
rico é um óptimo anfitrião. O pobre
é um péssimo anfitrião.
O
rico paga a si mesmo primeiro. O
pobre paga aos outros primeiro.
O
rico prefere ser remunerado pelos
resultados. O pobre prefere ser remunerado pelo tempo despendido.
O
rico foca-se no património líquido. O
pobre foca-se no rendimento mensal.
O
rico, quando sofre uma adversidade, pergunta a si mesmo “como posso tirar proveito disto?”. O pobre, na adversidade, lamenta-se.
O
rico identifica os ricos pela educação financeira. O pobre identifica alguém como “rico” pelos bens
materiais que exibe.
O
rico busca a prosperidade financeira.
O pobre confunde essa busca do rico com falta de espiritualidade.
O
rico foca-se na solução. O pobre
foca-se no problema.
O
rico, numa compra parcelar, calcula
os juros embutidos e faz contas para decidir se a compra vale a pena. O
pobre só observa o tamanho da parcela.
O
rico põe o dinheiro a trabalhar
duro por ele. O pobre trabalha duro pelo dinheiro.
O
rico administra bem o seu dinheiro. O
pobre deixa-se levar pela vida.
O
rico tem uma visão realista dos
investimentos. O pobre quando investe pensa apenas no curtíssimo prazo e
espera lucros absurdos.
O
rico não despreza um rendimento
passivo, mesmo que pequeno. O pobre diz “o que adianta ter o dinheiro
na poupança se rende tão pouco?”
O
rico age apesar do medo. O pobre
fica paralisado pelo medo.
O
rico espreita as oportunidades. O
pobre busca benefícios.
O
rico pensa em grande. O pobre
pensa pequeno.
Se
o rico ganha algum dinheiro, em pouco tempo
o património terá aumentado. Se o pobre ganha algum dinheiro, em pouco tempo o património terá desaparecido completamente.
Se por ventura alguém tirasse todo o dinheiro a um rico, depois de algum tempo ele estará
recuperado. Se alguém tirar todo o dinheiro a um pobre, ele dependerá de
outras pessoas para sobreviver.
O
rico diz “tenho de ser rico por
vossa causa, meus filhos”. O pobre diz “não sou rico porque tenho
filhos”.
O
rico tem um plano de independência
para o futuro. O pobre acha que trabalhar até morrer e depender do
governo e dos filhos é um plano razoável.
O
rico diz “posso ter as duas coisas”. O
pobre diz “posso ter isto ou aquilo”.
O
rico procura sempre mais informação e formação.
O pobre acredita que já sabe tudo.
O
rico diz “que lição posso aprender
com este erro?”. O pobre diz “desde o começo eu já sabia que não daria
certo”.
O
rico encara um fracasso como uma aprendizagem. O pobre encara um fracasso como um alerta para nunca mais arriscar.
Em conclusão, o
rico fica cada vez mais rico. O
pobre fica cada vez mais pobre.
"Não é por as coisas serem difíceis que nós não somos ousados; é
porque não somos ousados que elas são difíceis!"
Espero que depois desta leitura tenha ficado um contributo para que todos possam fazer parte do clube dos vencedores e sejam efectivamente mais "ricos", não só em termos financeiros, mas, sobretudo, RICOS de informação...