quinta-feira, 8 de julho de 2010

Palavras que duram uma vida

Tive oportunidade de aqui nesta página ter comentado e agradecido as palavras do João Carlos Vale com quem trabalhei esta época desportiva. Na altura achei que bastava linkar para a página dele mas entretanto resolvi juntar à minha página as palavras que ele mesmo gravou...
Um abraço João!
Obrigado!

João Carlos Vale
"Época muito complicada a que se viveu no Balsa Nova. Inicio tardio da pré-época (cerca de dez dias antes do primeiro jogo oficial). Incertezas quanto a atletas. Atletas com pouca e até nenhuma experiência em futsal, nomeadamente no futsal ao nível dos campeonatos nacionais. Como ridículo posso citar o 1º jogo para o campeonato que foi (des)orientado por mim. Descemos, é verdade. Mas conseguir uma vitória e um empate no Campeonato foi pouco menos que um milagre. Uma vitória por 8-4, frente ao Alfarelense e um empate a 5 golos frente ao Futsal Cidade de Lourosa (equipa do ex-boavisteiro Martelinho), com o golo do empate a ser consentido a 4 décimos de segundo do fim.

(…) Dos Treinadores

Mister Emílio Silva – Que me desculpem todos os outros treinadores com quem já trabalhei e onde se inclui o actual seleccionador do Catar, mas o Emílio foi simplesmente o melhor e a uma enorme distância de todos os outros. Da minha parte lamento a escassez de recursos materiais e físicos que me impediram de lhe dar o apoio de que tantas vezes necessitou. Dificilmente voltarei a trabalhar com ele (o que lamento), mas estou certo que dentro de muito pouco tempo, o verei a orientar equipas de campeonatos superiores à 3ª divisão nacional. Muitas vezes foi o único que acreditou no valor da equipa e naquilo que ela podia fazer. Foi um autêntico D. Quixote ao lutar contra gigantes na defesa da sua Dulcinea (leia-se equipa). Sempre pronto para apoiar os seus atletas/homens nos seus momentos de dificuldade. Mais do que um treinador foi um professor e um amigo.

Mister João Ramos – Excelente treinador de guarda-redes e cúmplice do Emílio. Amigo de todos os jogadores sem excepção, inovava a cada treino que ministrava, evitando assim a monotonia e rotina nos treinos. Fiel “escudeiro” do mister Emílio, apoiando-o em todas as decisões. Se o mister Emílio foi um autêntico D. Quixote, o João Ramos foi o Sancho Pança. Atenção, isto não é nenhuma piada ao facto de ele ser (sermos) elegantemente bem nutridos.
(...)"

1 comentário:

  1. gostei imenso das palavras sacima citadas,contudo fica a saudade de um plantel,onde a uniao nem sempre esteve de mao dada com a equipa mas que se mostrou uma uniao e um espirito forte perante as derrocadas que iam existindo. Vou continuar a visitae este "espaço",sem duvida.

    abraço. Marco (tarik)

    ResponderEliminar