Setembro 2004 - Espinho |
Podem até parecer palavras simples de sentido único, mas na verdade são palavras infinitas e divisíveis. Todas elas, sem excepção, encontram pontos de contacto em múltiplos valores e definições e são verdadeiramente plurais.
Hoje...? Hoje apenas quero expressar esse amor numa das milhentas formas com que se apresenta e se faz sentir, e da solidez deste amor resolvi fundir a poesia em homenagem a ti, meu Menino, que hoje completas mais um aniversário desde a tua partida...
Novembro 1999 - Açores |
Para o meu Yiuri DES:
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"Parem os relógios!
Desliguem o telefone!
Não deixem o cão ladrar dando-lhe um belo osso...
Calem os pianos e com tambor abafado... tragam o caixão e os que estão de luto.
Deixem os aviões fazer círculos gemendo em cima, escrevinhando no céu a mensagem:
"Ele morreu!"
Ponham laços negros nos pescoços brancos das pombas públicas,
Abril 2001 - Maia |
Ele era o meu Norte, o meu Sul, o meu Leste e Oeste...
A minha semana de trabalho e o meu descanso de domingo...
O meu meio-dia, meia-noite...
A minha fala, a minha canção.
Pensei que o amor ia durar para sempre... Enganei-me...!?
As estrelas já não são precisas: apaguem-nas todas!
Empacotem a Lua e desmanchem o Sol!
Despejem o Oceano e varram a Floresta...!
Porque agora... nada há a esperar...!" W.H.Auden
era um bom amigo
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